Já comeram hoje? Se não, peguem seus sanduíches com bastante maionese e recheio indefinido, pois mostraremos algo deliciosamente asqueroso e que fez parte da infância de muita gente por aqui! Nada mais apropriado para um Blog Lixo™!
Essa molecada nojenta era um puta sucesso no final dos anos 80/começo dos 90 por aqui, e pra não falar, uma puta Zoeyra™ com aquelas bonequinhas desgraçadas de assustar todo o Satanásio™: as Repolhinho!
Foi meu sonho de consumo por três dias, até Sua Mãe™ se cansar de tanto sexo e me comprar o álbum...
Álbum cobiçado por todos, foi um sucesso no país inteiro. Se viam figurinhas grudadas em todo lugar, em orelhões (quiéisso?), caixas de correios (as mailboxes do email), no cachorro, na careca do vovô, no ônibus, na Sua Mãe™.... Tchurminha nojenta que abusava de trocadilhos infames com seus nomes, como Décio Ralo, ou Rita Ruga, extremamente gráfica (ô termo gringo pegando aqui....) e polêmica, pois não parecia ser nada recomendada pra garotada (Cigarrinhos de chocolate Pan, sei...) pela violência de muitas figuras. Lembro de nem poder levar pra escola...
Criados pelo cartunista ganhador do Prêmio Pullitzer em 1992, Art Spielgeman (amigão do Will Eisner), os Garbage Pail Kids foram imediatamente bem aceitos nos EUA em 1985, e por lá também geraram muito quiprocó quanto ao conteúdo bizarro apresentado, e foram processados por se parecer demais com a origem da paródia, os Cabbage Patch Kids (aqui na Banânia, Repolhinho), e em 1988 foram obrigados a mudar o visual.
Genial demais (clique para abrir as imagens e vomitar)
Não só de figurinhas viveu a Gang do Lixo. Um filme lançado em 1987 também foi produzido, para Deleite Derramado do fãs (não pude resistir...) fora também indicado para o Framboesa de Ouro por "Pior Estréia", "Pior Trilha Sonora", "Piores efeitos especiais" e "Pior Filme" no Prêmio Stinker de Piores Filmes.
E também ocorreu (e, ocorreu mesmo, porque me parece ser tão ruim quanto o filme...) um desenho animado com TREZE episódios dos Garbage Pail Kids, com uma dubladora que fez até trabalhos no jogo Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, Family Guy, Futurama e na animação original dos X-Men.
Ainda há um filme (sem sinopse ainda) sendo produzido (também sem data para o lançamento). Mas sinceramente, fico com as porcarias originais, pois são bem mais interessantes do que essas merdas vintage-hipster ressuscitadas hoje em dia.
Se alguém tiver algo mais pra acrescentar, vá ao banheiro...
Um estilo paradão de jogo que tem muitos fãs há muito tempo ao redor do mundo.
Jogos de exploração e puzzles têm uma intrínseca ligação, já que para avançar no jogo puzzles têm de ser resolvidos, e muitos deles bem cabeludos.
Começo aqui por um clássico do point`n`click: Myst, jogo de 1993 com o que eu achava na época fantástico em termos de visual. Com um sistema de navegação clicando nos cantos do cenário (mudando de ângulo de câmera num incrível fade) onde você é Stranger, um random guy que lê num livro sobre a ilha misteriosa de Myst, e que quando coloca a mão na última página, o lazarento te leva até a ilha.
É, até que convencia...
Fuçando no cenário descobre-se botões, alavancas e o escambau em puzzles difíceis pra cacete e que te fazem voltar o tempo todo pra pegar aquela peça marota que ficou em outro cenário. Mas recompensador pra quem tinha paciência.
Ah, que caralha esse jogo era....
E quem discordar do que direi agora, cale-se! Pois um jogo de exploração com uma porrada de puzzles, que resolveram de nomear de Survival Horror, foi um dos meus favoritos na época dos computadores só com o PC Speaker: o Alone in The Dark.
Em 1992, me cagava em jogar isso. A mistura de gráficos 3D com cenários em vários ângulos (haja .bmp!) era algo fabuloso e que enchia os olhos com essa dinâmica. Mas o melhor era ter de ficar procurando lampião, isqueiro, empurrar armário e eventualmente, enfrentar algum pobre polígono possuído por algum demônio.
O Demonho da Escadaria™
Agora voltando a tempos mais atuais, um jogo que me cativou por ter uma história até que safadeenha( ͡° ͜ʖ ͡°) é o Gone Home. Você joga em 1ª pessoa com Kaitlin Greenbriar, que chega de uma viagem após um ano e se depara com uma mensagem de sua irmã dizendo para não procurá-la. A casa está vazia e se pode interagir com praticamente todos os objetos da casa.
Interaja com.... bananas!
A tempestade lá fora é constante e dá um clima de suspense o tempo todo, principalmente pelo fato de ter a liberdade de ligar e desligar as luzes de todos os cômodos da enorme casa. Todos os objetos podem ser analisados, inclusive ligar e desligar aparelhos como o televisor, um toca discos e também dá pra utilizar uma fita num cassete player num quarto.
Empresta a Bic?
Aliás, a trilha sonora (quando se toca a fita em um player) é alternativa e punk noventona (o jogo se passa em 1995), com gravação tosca de propósito.
Conforme a exploração ocorre, são descobertos cartões postais, recados, cartas, fanzines e desenhos que desenvolvem uma narrativa envolvente e bem estruturada. Em suma: ande por uma casa enorme vazia numa tempestade, resolva uns puzzles, descubra segredos e faça parte da história contada. Um dos jogos mais interessantes que já joguei.
Spoiler: alguém não devolveu a fita do SNES...
E pra finalizar alguns dos jogos do gênero que eu (Todo-Foderoso dos Universo™) gostei, vem de um gênero que é também pura exploração: o RPG. Sim, agora cito o jogo com a imersão mais interessante de todos os tempos, o baluarte do apocalipse, o Janjão Botelho do Malcriado, a série Fallout!
Um jogaço ambientado num mundo pós-apocalíptico nos anos 50, que começou como um enorme RPG em turnos com uma história fantástica e recursos hilários e que muito bem poderiam fazer parte do mundo real, como a Nuka-Cola e radiação, que é um enorme mundo aberto à exploração.
Nada melhor do que se refrescar com uma Nuka-Cola após matar quatorze deathclaws
Jogo de 1997 com perspectiva isométrica com três edições dessa maneira e situações bizarras o tempo todo, que dão o tom de humor para a série. Os personagens, todos, têm personalidades marcantes e fazem parte de tramas que podem se desenvolver ou não, dependendo de sua vontade de explorar um vasto mundo quase deserto.
"Paredes de madeira", tudo se chamava "paredes de madeira"...
Os diálogos sempre fora shows à parte:
Mas com o passar do tempo, os gráficos também melhoraram e nos entregaram numa bandeja de prata, a imersão necessária para o jogo ficar completo. Jogos em 1ª pessoa sempre foram o meu fraco, RPGs são um ótimo modo de se perder a vida, junte isso a uma exploração num enorme sandbox com centenas de horas de diálogos, reações aleatórias e sidequests que não acabam mais.
As melhores interpretações de teste de manchas.
Com dois sistemas de batalha, a nova geração da franquia conquistou o público já existente do jogo e os novos, acostumados com batalhas frenéticas e ininterruptas dos atuais FPS.
Difíceis batalhas travadas com o sistema V.A.T.S. - Cuidado, uma barata. Tenha cautela.
As locações são reais, como Washington ou Las Vegas (New Vegas) com seus pontos turísticos (como a represa Hoover, o monumento a Washington, os cassinos, Boulder City dentre outros), com Vaults espalhadas por toda parte.
Sim, elas são pequenos mundos aquém da aridez e perigos do mundo que seguiu adiante, cada uma servindo de laboratório de testes. Os abrigos, robôs e toda as facilidades da tecnologia do mundo moderno foram criadas pela empresa Vault Tec, que é apenas uma paródia das grandes corporações e do experimentalismo nazista, como antagonismo para o American Way of Life prometido.
Algumas vozes do jogo foram feitas por alguns atores com uma certa fama, como Danny Trejo, Liam Neeson, Will Wheaton e vários outros não-tão-na-hype-de-Hollywood, transformando muitos dos personagens em figuras carismáticas que fazem você se apegar.
Liam Neeson, Seu Pai™
Esse é um jogo MUITO extenso, e possui MUITAS easter eggs e referências. Valeria uma série de postagens inteira, mas falar sobre o mesmo assunto fica chato pra caralho e temos mais o que fazer. Sugestões sobre o próximo ODZ Games? Só lati.... falar com a gente que atenderemos com o maior relaxo carinho e escracho dedicação.
Uma das séries mais famosas sem duvidas é a de Final Fantasy. A mistura de uma bela história e uma excelente trilha sonora é marca registrada dos jogos da Square Enix, a série é motivo de discórdia entre os fãs pois cada um tem o seu favorito o que acabada causando as famosas "briguinhas de fanboy", e há quem diga que os fãs de FF são os mais chatos do universo gamer.
Lançado originalmente para PSP, Final Fantasy Type-0 faz parte do projeto Fabula Nova Crystallis, que englobam todos jogos que giram em torno mesmo universo, sendo o mais famoso o Final Fantasy XIII.
Se você não tinha um PSP na época e não pode jogar não fique triste porque quem tinha também não pode era muito difícil achar uma cópia em inglês, claro que existiam algumas versões mal traduzidas por fãs nas "baías piratas" mas nada comparado as versões oficiais. O jogo foi lançado para o portátil apenas na terra do sol nascente.
PS: Ignorem a legenda não achei sem ela
A Square Enix deu outra chance para conferirmos o titulo, foi lançado posteriormente a versão remasterizada em HD para PS4 e Xbox One, e agora a nossa querida Square vai disponibilizar também para PCmaster race. Já se pode comprar o jogo pela Steam por um preço levemente salgado: R$ 55,99.