segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Full Throttle


Quem teve a adolescência/infância regada à computador nos anos 90 obviamente jogou o clássico da Lucas Arts (ahhh, Lucas Arts...). Quem não teve figura paterna, se espelhe na grosseria do protagonista, porque isso é jogo de macho.

Animação interativa com história baseada no Biker`s Pride e na tirania corporativa. Detalhe, não vou considerar nada como spoiler, porque mesmo conhecendo a trama, joguei três vezes e gostei de cada uma delas (DOS Box me chama NOVAMENTE....).

Até hoje acho um jogo bonitão...
O protagonista é Ben (Whatsisname) líder dos Polecats, gangue de motoqueiros (não motociclistas...) num mundo pós apocalíptico com a cara de Mad Max, que acaba por se relacionar com um velho (Malcolm Corley) que "atropela" na estrada e o descobre como ex-motoqueiro e dono da Corley Motors, a maior e a última fabricante de motos custom que já se viu.

O véio já foi da pá virada.
O vice-presidente da Corley Motors, Adrian Ripburguer (dublado por: Mark Hamill - se você não sabe quem é, MORRA!) contrata os Polecats para fazer a segurança do presidente da empresa (após Ben se foder numa emboscada e ser convencido docilmente) na reunião dos investidores. Mas sozinho e pra trás, corre contra o tempo pra impedir os planos de Ripburguer.
No meio do vasto deserto (que é paisagem o tempo todo), encontra Maureen, mecânica que o auxilia na jornada.

O nome dela é Maureen
Ben não consegue chegar a tempo, e antes de morrer, o velho lhe revela os planos do vice-presidente de transformar a Corley Motors em uma fábrica de vans e que sua filha, revelada sendo Maureen, é a única herdeira da empresa. Aí é que começa a porradaria.

Soco.
Vários personagens memoráveis surgem no caminho, como o dono do salloon e o padre motoqueiro, pra ajudar, ou atrapalhar a cruzada do herói em recuperar a honra da última manufatura de seu motivo de viver: motos badass.



Pra variar, há desentendimentos entre Ben e Maureen, se resolvem, o vilão se fode, salvam os Polecats, a princesa, o Mario, Sua Mãe™ (e todo mundo fica feliz pra caralho).
Todos no enterro do velho para homenagear o trabalho de uma vida e comemorar o estilo de vida de muitos.


Tudo regado ao Rock`n`Roll da banda The Gone Jackals (cuja primeira música até hoje acho uma das melhores) e da Cavalgada das Valquírias, de Wagner.
Quem não o conhecer, joguem-no, pois é a A Experiência no estilo e nostalgia pura pra quem cresceu sonhando com kits multimídia e um IBM Aptiva.

BORN BAD!




Opera, sua vendida!


Fanáticos por ter "A Experiência" estão preocupados. A empresa que lhes proporciona o Nirvana da Navegação™ está para ser vendida. A mão do mouse chega a tremer.
Não que seja realmente grave, mas após períodos de muitas perdas e nenhum ganho a provedora da Fortuna Navegacional™ pensa em ser vendida pra algum Google da vida...
Não que esteja mal das pernas já, mas não conseguirá se dar bem em projeções feitas para um futuro próximo.

The Opera must never ends.
Projeto inicial da empresa norueguesa Telenor em 1995, pioneira na navegação em abas, o Opera fora aclamado até a versão 12.17, última antes da transição da plataforma Presto para o Webkit utilizado pelo Chrome (mon dieu!).
Mesmo sendo apenas uma possibilidade, a maior preocupação dos usuários (todos os nove) é da descontinuidade dos serviços oferecidos pela empresa, como a sincronização e plugins. A Opera Software garante que estes serão mantidos (para o bem de nove usuários furiosos!)


Mesmo com a previsão de crise, a Opera Software adquiriu esta semana a Bemobi, empresa brasileira para desenvolvimento mobile pelo troco de pão: 139,5 milhões de Obamas... mas vejo como um investimento pra manter a firma em pé e respirando, afinal é de inovações tecnológicas que estas vivem e precisam sempre se renovar.

Impacto da notícia para os nove usuários.


Para continuar independente, lucrar é preciso, assim como os investidores terem interesse em fazê-lo, nem que pra isso tenha de vender a empresa.
O mundo corporativo é ou não é uma merda?



sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Resumo da Zoeyra 014




Será que o perderemos nosso ghetto? Me sinto inseguro sabendo que se mudarão pra outra cidade.... mas é sexta e vamos deixar de chorar pela goyaba derramada e vamos rever as merdas que fizemos durante a semana. Ele desistem, a gente não!


- A TioBill$oft de uma maneira ou de outra está querendo nossos cinco litros sangue dados de qualquer maneira. Agora possuíram as webcams dos PCs, quem serão os próximos, nossos cães?
- O que fazer com seus pertences após seu falecimento? Dê aos parentes. O que fazer com seu profile em redes social após você partir? REANIME-O!
- Sua namorada/esposa não sai do The Sims? A CULPA É SUA! Quem mandou mostrar-lhe maraviwonderfuls simuladores pra ela esquecer da vida real e de você?


LET`S FUNK! (De verdade...)



Earth, Wind and Fire - Let`s Groove


KC and Sunshine Band - Shake Your Booty


Marvin Gaye - Let`s Get it On

 

Barry White - You`re The First, My Last, My Everything



Motörhead - Bad Magic (lançamento da semana)


E joguem isso no navegador. PROCRASTINEM!

http://speedoflight.ironmaiden.com/ 


E O DISCO NOVO QUE VAZOU
(CLIQUEM AQUI)


Keynote 2015



Só para convidados, serão mostrados mais Produtos Mágicos™ dia 9/9.


Não estou nem aí pra isso, mas claro que iremos utilizar a Zoeyra™ como nunca nesse dia...
Quem usa o Edge poderá visualizar também, mais este marco na história do Jerimum Cheiroso™.




Dwarf Fortress


Gráfico não faz jogo esse é um dos coros mais entoados pelos aficionados por jogos. E o que falar de um jogo unicamente feito em ASCII cujo o lema é: "Losing is fun!", apesar de ser pouco conhecido foi um dos jogos que inspirou a criação do famoso e infame Minecraft.


Sendo desenvolvido desde 2002 apenas por duas pessoas, Dwarf Fortress foge um pouco dos jogos convencionais principalmente no quesito gráficos, quando pensamos em um jogo apenas em ASCII a primeira coisa que vem na mente sem duvidas é de uma coisa porca e mal feita, mas não esse jogo. Por mais feio que seja é um dos mais se não o mais profundo no quesito história e sem dúvidas o mais difícil de todos.

Tela de erro do Windows? Não, esse é o Dwarf Fortress

Para começar a jogar você precisa criar um mundo, e além de escolher as opções básicas que teria em qualquer jogo desse estilo como tamanho, freqüência de minerais, etc, você também terá que escolher o quão velho é esse mundo e isso sem dúvidas é o que mais vai afetar o seu gameplay.
Digamos que você escolha um mundo com um tempo médio de existência cerca de 250 anos, então o jogo irá criar milhares de pessoas, reinos, histórias, lugares, mitos, e tudo que um mundo medieval de fantasia teria. E você pode visualizar cada um desses detalhes um a um, desde o nascimento de um personagem até a sua morte, com que se casou, o que fez em vida, são diversas histórias diferentes pra cada personagem criado pelo jogo, nesse caso hipotético teríamos cerca de 303 mil eventos únicos para enriquecer a história por trás do seu mundo.

Isso é apenas sobre uma pessoa, você pode ler a descrição de todas as outras existentes no seu jogo.


Existem dois principais modos de jogo. Vamos começar com o mais usual e que dá nome ao jogo: o modo fortaleza.
Esse modo consiste em você desenvolver uma fortaleza de anões que seja sustentável controlando cada um desses personagens individualmente ou definindo tarefas, e quando digo sustentável é em relação a tudo que precisará, desde quartos para os anões até cemitérios, lojas, armarias, salas comunais, tudo que sua imaginação puder dar vida no jogo.



O outro modo é o de aventura.
Nele você controla apenas um personagem que pode visitar tudo que foi criado pelo jogo, e até mesmo as suas próprias criações. O que realmente chama atenção nesse jogo é a sua dificuldade pra ter uma noção foi lançado um manual de 248 páginas intitulado: "Getting Started with Dwarf Fortress". A profundidade do jogo é gigantesca e as possibilidades são praticamente infinitas, o único problema dele é que eu não sei como joga-lo.

Assim que eu me sinto quando tento joga-lo.


Além disso o jogo proporciona momentos épicos e engraçados como o caso que eu vou deixar nesse link, vale muito a pena ler, quem quiser conferir o jogo ele é grátis e pode ser baixado aqui.




Um bilhão de panacas

 
Segunda-feira 24/08, uma marca histórica fora alcançada no reino das redes sociais: um bilhão de pessoas acessaram o Facebook naquele dia.

Uma em cada sete pessoas no mundo acessou a rede nesse dia. Como tem gente dependente disso.
Marquinho Zicaberg™ deixou um scrap pro planeta:


É gente pra caralho que fica jogando tempo fora, ao invés de estar acessando o ODZ!
Não são todos nossos conhecidos que têm um perfil em redes sociais, mas quase todos o tem ou já teve algum.

Vejo muitos por aqui dizendo: "Feice é coisa de otário"; "Deus me livre ter um perfil"; "Onde é o banheiro?", mas usa o Disqus.
Creio que este se tornará uma grande alternativa, pois pelo menos não se vê foto de "Estou feliz"; "Sou ryca" ou "Veja minhas axilas peludas seu machista opressor". Aqui e até no G1zmodo existem discussões construtivas na rede.

Às vezes as pessoas podem ser cruéis no Facebook


...mas até eu tenho um perfil no Facebook, e no Caralivro também! Então, foda-se!


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Jogos de exploração



Um estilo paradão de jogo que tem muitos fãs há muito tempo ao redor do mundo.



Jogos de exploração e puzzles têm uma intrínseca ligação, já que para avançar no jogo puzzles têm de ser resolvidos, e muitos deles bem cabeludos.


Começo aqui por um clássico do point`n`click: Myst, jogo de 1993 com o que eu achava na época fantástico em termos de visual.
Com um sistema de navegação clicando nos cantos do cenário (mudando de ângulo de câmera num incrível fade) onde você é Stranger, um random guy que lê num livro sobre a ilha misteriosa de Myst, e que quando coloca a mão na última página, o lazarento te leva até a ilha.

É, até que convencia...
Fuçando no cenário descobre-se botões, alavancas e o escambau em puzzles difíceis pra cacete e que te fazem voltar o tempo todo pra pegar aquela peça marota que ficou em outro cenário. Mas recompensador pra quem tinha paciência.

Ah, que caralha esse jogo era....






E quem discordar do que direi agora, cale-se! Pois um jogo de exploração com uma porrada de puzzles, que resolveram de nomear de Survival Horror, foi um dos meus favoritos na época dos computadores só com o PC Speaker: o Alone in The Dark.


Em 1992, me cagava em jogar isso. A mistura de gráficos 3D com cenários em vários ângulos (haja .bmp!) era algo fabuloso e que enchia os olhos com essa dinâmica. Mas o melhor era ter de ficar procurando lampião, isqueiro, empurrar armário e eventualmente, enfrentar algum pobre polígono possuído por algum demônio.

O Demonho da Escadaria™





Agora voltando a tempos mais atuais, um jogo que me cativou por ter uma história até que safadeenha ( ͡° ͜ʖ ͡°) é o Gone Home. Você joga em 1ª pessoa com Kaitlin Greenbriar, que chega de uma viagem após um ano e se depara com uma mensagem de sua irmã dizendo para não procurá-la. A casa está vazia e se pode interagir com praticamente todos os objetos da casa.

Interaja com.... bananas!
A tempestade lá fora é constante e dá um clima de suspense o tempo todo, principalmente pelo fato de ter a liberdade de ligar e desligar as luzes de todos os cômodos da enorme casa. Todos os objetos podem ser analisados, inclusive ligar e desligar aparelhos como o televisor, um toca discos e também dá pra utilizar uma fita num cassete player num quarto.

Empresta a Bic?
Aliás, a trilha sonora (quando se toca a fita em um player) é alternativa e punk noventona (o jogo se passa em 1995), com gravação tosca de propósito.


Conforme a exploração ocorre, são descobertos cartões postais, recados, cartas, fanzines e desenhos que desenvolvem uma narrativa envolvente e bem estruturada.
Em suma: ande por uma casa enorme vazia numa tempestade, resolva uns puzzles, descubra segredos e faça parte da história contada. Um dos jogos mais interessantes que já joguei.

Spoiler: alguém não devolveu a fita do SNES...




E pra finalizar alguns dos jogos do gênero que eu (Todo-Foderoso dos Universo™) gostei, vem de um gênero que é também pura exploração: o RPG.
Sim, agora cito o jogo com a imersão mais interessante de todos os tempos, o baluarte do apocalipse, o Janjão Botelho do Malcriado, a série Fallout!
Um jogaço ambientado num mundo pós-apocalíptico nos anos 50, que começou como um enorme RPG em turnos com uma história fantástica e recursos hilários e que muito bem poderiam fazer parte do mundo real, como a Nuka-Cola e radiação, que é um enorme mundo aberto à exploração.

Nada melhor do que se refrescar com uma Nuka-Cola após matar quatorze deathclaws
Jogo de 1997 com perspectiva isométrica com três edições dessa maneira e situações bizarras o tempo todo, que dão o tom de humor para a série. Os personagens, todos, têm personalidades marcantes e fazem parte de tramas que podem se desenvolver ou não, dependendo de sua vontade de explorar um vasto mundo quase deserto.

"Paredes de madeira", tudo se chamava "paredes de madeira"...
Os diálogos sempre fora shows à parte:


Mas com o passar do tempo, os gráficos também melhoraram e nos entregaram numa bandeja de prata, a imersão necessária para o jogo ficar completo.
Jogos em 1ª pessoa sempre foram o meu fraco, RPGs são um ótimo modo de se perder a vida, junte isso a uma exploração num enorme sandbox com centenas de horas de diálogos, reações aleatórias e sidequests que não acabam mais.

As melhores interpretações de teste de manchas.
Com dois sistemas de batalha, a nova geração da franquia conquistou o público já existente do jogo e os novos, acostumados com batalhas frenéticas e ininterruptas dos atuais FPS.

Difíceis batalhas travadas com o sistema V.A.T.S. - Cuidado, uma barata. Tenha cautela.
As locações são reais, como Washington ou Las Vegas (New Vegas) com seus pontos turísticos (como a represa Hoover, o monumento a Washington, os cassinos, Boulder City dentre outros), com Vaults espalhadas por toda parte.


Sim, elas são pequenos mundos aquém da aridez e perigos do mundo que seguiu adiante, cada uma servindo de laboratório de testes. Os abrigos, robôs e toda as facilidades da tecnologia do mundo moderno foram criadas pela empresa Vault Tec, que é apenas uma paródia das grandes corporações e do experimentalismo nazista, como antagonismo para o American Way of Life prometido.


Algumas vozes do jogo foram feitas por alguns atores com uma certa fama, como Danny Trejo, Liam Neeson, Will Wheaton e vários outros não-tão-na-hype-de-Hollywood, transformando muitos dos personagens em figuras carismáticas que fazem você se apegar.

Liam Neeson, Seu Pai™
Esse é um jogo MUITO extenso, e possui MUITAS easter eggs e referências. Valeria uma série de postagens inteira, mas falar sobre o mesmo assunto fica chato pra caralho e temos mais o que fazer.
Sugestões sobre o próximo ODZ Games? Só lati.... falar com a gente que atenderemos com o maior relaxo carinho e escracho dedicação.

Entendedores entenderão...








Ashtley Madison


Todos estão sabendo do vazamento das informações dos usuários do site de chiframento inveterado relacionamento adulto focado em ajudar a dar aquela puladinha de cerca: o Ashley Madison. Mas tem algumas coisas sobre o site que você não sabe ainda. E isso é ótimo.


Foi descoberto através de um e-mail entre o alto escalão do site, um aplicativo para smartphones que acabou não saindo do papel, o “What’s Your Wife Worth”. O app consiste em você fazer upload de fotos da sua esposa ou da Sua Mãe™ e os usuários iriam avaliar quanto pagariam por ela, além de dar notas de 0 a 10.
Um aplicativo para treinar suas habilidades de cafetão, mas o difícil mesmo seria fazer o upload da foto da sua lindíssima Progenitora™.

...de olho na tua velha...
Além disso, estima-se que de 90% a 95% dos perfis femininos do site sejam fakes, além de ser um site pago pra você falar com bots ou nerds gordos tetudos e gays que se passavam por aquela loirinha gostosa com o nick de Amandinha_18.

Amandinha_18
Examinando os perfis femininos, foi descoberto que praticamente nenhuma mulher tenha falado com algum homem no site, ou sequer usou o mesmo depois de criar o perfil. Segundo a pesquisa estima-se que de 5.5 milhões de usuários femininos apenas 12.000 sejam perfis reais.
Mais fácil achar aquela coxinha de frango frito há muito perdida num dos quinze umbigos da SuaMãe™ do que achar um perfil feminino real no Ashley Madison.

Real deal bro...

Você pode conferir toda a analise aqui antes que o GizModa Huesil™ traduza mal e porcamente a matéria.